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Renato é um médico recém formado dentre o vasto mar de monstros, e já mobilia a casa à moda da aposentadoria. Ao seu lado, Gael, a causa de sua gradual decadência (que está prestes a graduar-se em eterna). Existe tipo de gente, mas não espécie de morto, e a todos os homens está fadado tornarem-se irmãos tardios uns dos outros. Sempre. Não houve tempo em que o clima não cantasse sob a maré baixa, em que a temperatura não fosse dada como corrida e a morte não ditasse a vida de quem a pisasse. Tal é a universal repartição do mundo que, uma vez ciente de sua família, dificilmente voltará a familiarizar-se consigo mesmo. Como peça, fala-se de um médico recém formado dentre o vasto mar de monstros, que mobilia a sua casa à moda da aposentadoria. Comenta-se, também, um homem (arenoso grão), bem diante dos olhos estranhos, lamentar a perda de um paciente. Cada vez mais perto, e sempre pulsiva, a morte prossegue: Existe tipo de gente, mas não espécie de morto e, querendo ou não, todos serão gêmeos de diferentes reservas na agenda. Alonga-se a graça do tempo, encerra-se o gosto do mundo, mas segue firme a língua dos muitos universos. Sabe como é afundar naqueles céus e não beber? Bom, aos visionários o que lhes vê. Por agora, presente é presente, e o sangue sempre há de acender o que há de irmão nas entranhas (exceto quando não acende nem vela). Jaz aqui o mais ente dos queridos. Aplaudamos juntos o fado de Renato. A peça estreia a história de Renato e Gael, pessoas distantes transformadas em família pelo acaso, com históricos de depressão semelhantes e durações de vida diferentes. Vivo, Renato sente Gael assombrar a sua própria narrativa em espírito, e aprisiona-o ainda às poucas memórias que tem do falecido. Ensaia sobre solidão, culpa, amparo e a dificuldade humana de amar ao próximo assim como a si mesmo ou sequer como à qualquer forma de existência, frequentemente confundindo identidade e reconhecimento com tendência e narcisismo.
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Elenco: Arthur Sardá, Heli Sartor, João Bahia, Jú Cohen, Amanda Pedroso. Iluminação: Marcelo Borges. Operação de som: Fabrício Pacífico. Fotografia: Fae de Sousa. Maquiagem: Isadora Jardim. Direção: Amanda Pedroso Coreografias: Amanda Pedroso e Heli Sartor.
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